Eleição no Palmeiras terá só dois candidatos. Agora é com os sócios

Redação e imagem: Danilo Lavieri/UOL Esporte

Não deu o esperado no Conselho Deliberativo e a eleição para presidência do Palmeiras terá dois e não três candidatos. Paulo Nobre concorrerá à reeleição apenas contra Wlademir Pescarmona.

Luiz Carlos Granieri recebeu 36 votos, mas precisava de 42 para poder entrar no pleito. A chapa do atual presidente teve aprovação de 126 conselheiros. O grupo de Pescarmona recebeu 67. Quatro votaram em branco.

A confirmação foi dada na noite desta segunda-feira (13).

Agora, o próximo passo será a eleição entre os associados, que deve acontecer dia 20 de novembro. Há mais de 10 mil pessoas com poder de voto, mas a expectativa é que aproximadamente 5 mil exerçam seu direito.

Essa é a primeira vez na centenária história do clube paulista que a decisão não caberá somente aos conselheiros. Outra novidade é que, desta vez, os vices não são mais eleitos de forma independente. O presidente eleito terá a companhia de todos os vices que inscreveu na chapa.

 Paulo Nobre repetiu o grupo eleito e tem como companhia Maurício Galliote, Genaro Marino, Antonino Jesse Ribeiro e Victor Fruges. Pela reeleição, ele aposta na manutenção da política de austeridade financeira.

"Independentemente de quem for votar, peço que o sócio venha porque é muito bom poder fazer parte desse passo na história centenária. O que posso prometer é um time competitivo", afirmou.

Já Wlademir Pescarmona se inscreveu com a companhia de Luiz Gonzaga Belluzzo, João Gavioli, Carlos Degon e César Lemos, o César Maluco.  O ex-diretor de futebol tem como base da campanha retomar um Palmeiras vencedor, com protagonismo da disputa dos campeonatos. Para isso, até montou um comitê de notáveis com o auxílio de Belluzzo.

"Estamos focados agora na segunda etapa. Vou continuar vindo ao clube, vou continuar focando o social e sempre deixando um time bom. O atual presidente diz que vamos encontrar um clube melhor e espero que isso aconteça porque ele empresou 100 milhões para o clube", disse

Os vices de Granieri eram: Osimar Morais, Antônio Henrique Silva, Faustino Caputo e Flávio Buongermino. A chapa, que não foi aprovada, falava em criar o GAP (Grupo de Apoio ao Palmeiras), com nomes importantes que possam auxiliar o clube em momentos decisivos, de crise ou até em busca de novos parceiros.